terça-feira, 25 de abril de 2017

grito

Não é poesia, tampouco as lindas obras que fazia nas unhas e sei que ninguém vai ler, então é um desabafo. Um grito no vazio; mas eu preciso gritar...
Uma coisa curiosa é pensar no dia que nascemos. Dizem que há terapias de regressão que revelam esse momento, perdido em algum lugar da nossa memória... Não sei se acredito nisso.
Contudo, sempre podemos ouvir histórias do dia em que nascemos. Eis aqui a minha:
Minha mãe sentiu contrações numa segunda-feira muito fria e muito calma. A noite ela fora levada ao hospital pelo Paulo. Chegando lá, notaram que não havia dilatação... Até aqui nenhuma novidade. Maaas (suspense!) o obstetra não estava disponível... A bolsa estourou, eu estava pronta, mas o médico não. Fiquei cerca de 15 min ali, prontinha pra nascer, engoli o líquido da placenta e... Poderia não estar aqui pra contar a história, mas deu tudo certo (ou mais ou menos né? Fiquei uns dias internada).
"Nossa legal, foda-se. Por que você ta falando tudo isso?"
Contei toda essa história pra dizer porque eu valorizo aniversários. Eu poderia ter morrido naquele dia, no dia que nasci. Por isso, neste dia, todo ano, comemoro e MUITO. Eu venci mais um ano; estou aqui mais um ano; tenho outra chance de renascer; aprendi por mais um ano.
Valorizo não só o meu aniversário, mas o de todos que amo. Eles não sabem disso, mas nesse dia eu agradeço à seja-qual-for-o-nome por sua vida. Por ter me deixado fazer parte dessa vida por mais um ano...

As pessoas não entendem o quão forte é não comemorar meu aniversário e pouco ligam pra isso (tenho uma amiga que até ficou me zoando)...
Não consigo finalizar esse post e até agora não sei se vou publicar... É uma dorzinha chata sabe? Incomoda todo dia. É como se