quinta-feira, 13 de junho de 2019

Poetisar

Quando dói, eu escrevo.
Não sou eu, são as palavras. Elas saltam em direção ao papel, sem controle!
Quando dói e transborda, eu escrevo.
Derramar todos os pensamentos é meu elixir.

Hoje o meu transbordamento está aqui, nesta folha...

Não é algo que dilacera, mas uma dorzinha chata, persistente
Me toma o mundo, se faz presente;
a rima sai, inconsciente, quando percebo está aqui.

Escrever é transpor esse tudo, tornal real.
Uso esse poema para expor este mal e eternizar ao mundo o que senti.

Quando dói, inclusive, eu rimo.
E a rima é toda dor que uma poetisa pode sentir.

G.B.

Nenhum comentário:

Postar um comentário